O objetivo desse blog (totalmente em português) é trocar informações sobre a história das guitarras, bem como ajudar e/ou informar você.

quinta-feira, 5 de abril de 2007

Telecaster Esquire



A história da Esquire é muito complexa, portanto vou contar sobre ela de uma forma bem resumida.
O primeiro protótipo foi dividido em uma peça grossa de madeira, com um corte para facilitar um acesso mais fácil aos trastes superiores.
Ela apresentava uma combinação de captação até então diferente: ponte e captador, que lhe caiu perfeitamente.
O captador da ponte era inclinado, além disso, havia pólos individuais para cada corda, e três “saddles” para permitir um ajuste de comprimento em pares das cordas e a altura individual dela.
Os braços eram feitos de uma peça de maple, que com uma junção de prata, foi encaixado por 4 parafusos, diferente das construções de guitarras tradicionais da época, que o braço era colado junto ao corpo.Ele também foi feito junto à pestana e o headstock, que tinha três tarrachas em cada lado.
Um protótipo diferenciado foi feito nas últimas experiências da guitarra.
Ele tinha outros aspectos: o corpo foi feito de pinewood (pinheiro) e pintado com branco opaco, seu escudo cobriu só a parte de baixo, e a não possuía chave seletora, e seus botões de volume e tom foram colocados com uma tira de prata inclinada.
Depois desses modelos citados, foi removida a cobertura do captador e depois do inverno de 1949/1950, a Fender mudou o design. O braço foi alargado, a pestana (nut) reduzida, e o headstock com seis tarrachas em um lado só. O botão seletor de tom e volume foi montado numa tira de prata, que ficava paralelo ás cordas.
Na primavera de 1950, a Fender completou com um captador de braço, o qual era menor que o outro captador que, foi encaixado com um protetor de metal.
Entretanto, esta última característica não foi usada na primeira linha de produção introduzida pela Fender, já que ela e a RTEC decidiram que seria mais fácil comercializar a versão de um captador só.

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